Peregrino nas estradas de um mundo desigual
Espoliado pelo lucro e ambição do capital
Do poder do latifúndio, enxotado e sem lugar
Já não sei pra onde andar
Da esperança eu me apego ao mutirão
Sei que Deus nunca esqueceu dos oprimidos
O clamor e Jesus se fez do pobre companheiro e servidor
Os profetas não se calam, denunciando a opressão
Pois a terras é dos irmãos
E na mesa igual partilha tem que haver
Pela força do amor o universo tem carinho
E o clarão de suas estrelas ilumina o meu caminho
Nas torrentes da justiça meu trabalho é comunhão
Arrozais florescerão
E em seus frutos liberdade colherei
Quero entoar um canto novo de alegria
Ao raiar aquele dia de chegada em nosso chão
Com meu povo celebrar a alvorada
Minha gente libertada
Lutar não foi em vão